sábado, 14 de abril de 2012

SÚPLICA DEL OLIVO

Pensando en los destrozos irreparables que los vándalos causan en los bosques, me ha venido a la memoria la súplica del viejo olivo del Castillo de San Jorge, en Lisboa  Y digo la súplica del olivo porque si escuchamos con atención es el mismo árbol quien nos habla.      
Y éstas son sus palabras:



  
AO VIANDANTE

Tu que passas e ergues para mim o teu braço
Antes que me faças mal, olha-me bem.
Eu sou o calor do teu lar nas noites frias de inverno
Eu sou a sombra amiga que tu encontras sob o sol de agosto.
E os meus frutos são a frescura apetitosa que te sacia a sede nos caminhos.
Eu sou a trave amiga da tua casa, a tábua da tua mesa, a cama
em que descansas, o lenho do teu barco.
Eu sou o cabo da tua enxada, a porta da tua morada
A madeira do teu berço e do teu próprio caixão.
Eu sou o pão da bondade e a flór da beleza.
Tu que passas, olha-me bem e não me faças mal.


2 comentarios:

  1. Gracias. Lo he buscado alguna vez y ya por fin lo encuentro.
    Recuerdo cuando lo encontré en el Castillo de San Jorge de Lisboa.

    ResponderEliminar